domingo, 3 de fevereiro de 2013

CONHECENDO OS DIAS DA SEMANA E SEUS PLANETAS REGENTES:


Assim como as fases da lua, os dias da semana também auxiliam nos feitiços, magias, ou sortilégios e para tanto é preciso conhecê-los e saber quais os seus planetas regente.


Segunda-feira
É o dia da Lua. Ideal para ampliar os dons psíquicos, extra-sensoriais, a fertilidade e as emoções.


Terça-feira
É o dia de Marte. Excelente para fortalecer, proteger, estabelecer limites, desenvolver a garra, a coragem e o dinamismo.


Quarta-feira
É o dia de Mercúrio. Está relacionado com a comunicação, as viagens, os negócios e a cura das doenças.


Quinta-feira
É o dia de Júpiter. É perfeito para resolver temas ligados à lideranças, atividades públicas, dinheiro, riquezas e heranças.


Sexta-feira
É o dia de Vênus. Ligado aos assuntos do amor, amizade beleza, sociedade e artes.

  
Sábado.
É o dia de Saturno. Está ligado à restrição, proteção, libertação, quebra de vícios e encontro de pessoas e objetos perdidos.


Domingo
É o dia do Sol. Próprio para se trabalhar o crescimento, a cura, o sucesso, a prosperidade e os assuntos financeiros.

 





sábado, 2 de fevereiro de 2013

RUNAS SAGRADAS



As Runas eram conhecidas como uma forma de escrita, que servia tanto para a comunicação como para fins mágicos. Geralmente, inscritas em pedras num alfabeto antigo, com letras características, foram usadas pelos antigos povos germânicas e pelos próprios vikings, como uma arte divinatória, nos encanamentos e em talismãs rúnicos.

"Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte. A versão escandinava que também é conhecida como 'Futhark', derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI, na Escandinávia. 'Runemal' era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte para buscar o autoconhecimento." (Fonte: Wikipédia)


Canto Rúnico a Odin - Edda

"Encontrarás nas runas,
Símbolos mágicos,
Bons, fortes e poderosos,
Como assim os quis o Senhor da Magia,
Como os fizeram os Deuses propícios,
Como os gravou o Príncipe dos Sábios." 


As runas são símbolos que nos remetem ao mais profundo autoconhecimento da nossa própria natureza, traduzindo, através da sua grafia, toda ancestralidade e a sabedoria do grande Deus nórdico Odin. 
O 'futhark' antigo, com 24 sinais alfabéticos, ainda é o mais utilizados entre nós para se consultar na forma oracular. As runas são divididas em três grupos de oito símbolos, chamadas aett ou aettir, no plural, e nos permitem acessar o que chamamos de "o inconsciente coletivo das possibilidades".

1. A Criação - Aett de Fehu:

O primeiro jogo de 8 Runas representam a criação do mundo, a fertilidade e início da vida. Regido pelo Deus Freyr, diz respeito à realização material e ao plano físico.


Fehu (Fêihu) - O gado, a riqueza
Posição normal: riquezas materiais e espirituais, sucesso e vitória.
Invertida: Frustrações, impasses e perda de estima pessoal.

Uruz (Úruz) - O touro bravo, a força Posição normal: Boa sorte, amadurecimento e progresso numa carreira.
Invertida: Oportunidades perdidas, influências negativas e desânimo.

Thurisaz (Thurisáz) - Os espinhos de Thor Posição normal: Proteção, decisão importante a tomar e boas notícias.
Invertida: Decisões precipitados, cautela e más notícias.

Ansuz (Änsuz) - Palavras de Odin Posição normal: Sabedoria, conselho dado por uma pessoa mais velha.
Invertida: Falta de comunicação, futilidade e movimento inútil.

Raidho (Raithô) - A carruagem Posição normal: Viagem, união e progressos em direção às metas da vida.
Invertida: Rompimentos, fracassos e viagens desagradáveis.

Kenaz (Kenaz) - A tocha Posição normal: Renovação, novos começos e iluminação.
Invertida: Perda de prestígio social ou de posses valiosas, fim de um ciclo.

Gebo (Gueibo) - O presente Posição normal: União, equilíbrio, bons negócios e amor correspondido.
Invertida: Não tem posição invertida.

Wunjo (Uúnjo) - A alegria Posição normal: Felicidade, bem estar e transformação para melhor.
Invertida: Infelicidade emocional, crises e perdas afetivas.

2. A Necessidade - Aett de Hagal:

O segundo Aett de 8 Runas, ensina-nos a aprender com as adversidades da vida. Regido pelas forças da natureza e dos elementais, diz respeito ao plano emocional.


Hagalaz (Hagalaz) - O granizo Posição normal: Precauções, limitações e adiamento dos planos.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. Símbolo enigmático.

Naudhiz (Nauthis) - A necessidade Posição normal: Paciência e cautela para que os planos sejam bem-sucedidos.
Invertida: Evite a precipitação, controle a raiva e aprenda com a adversidade. Dependendo do material estudado não há posição invertida.

Isa (Ísa) - O gelo
Posição normal: Período de gestação, saber esperar o momento oportuno.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Jera (Jéra) - A colheita do ano
Posição normal: Período de espera, fertilidade, alegria e satisfação.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Eihwaz (Éiuaz) - O teixo
Posição normal: Proteção, final de um ciclo e começo de uma nova vida.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Perdhro (Perthro) - Algo oculto
Posição normal: Ganhos inesperados, conhecimentos ocultos e espiritual.
Invertida: Desapontamentos, traições e paciência.

Algiz (Algiz) - A proteção do alce
Posição normal: Viagem, novos caminhos, alegria e progresso.
Invertida: Inquietação, vulnerabilidade e perigos vindo de fora.

Sowelo (Souelú) - O SolPosição normal: Auto-realização, regeneração e vitória.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

3. A Humanidade - Aett de Tyr:

O terceiro Aett de 8 Runas, nos mostra como conduzir a nossa vida. Regido pelo Deus Tyr, invoca a justiça e diz respeito à realização do plano espiritual.


Tiwaz (Tiuás) - O Deus TyrPosição normal: Vitórias, discernimento, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Problemas emocionais e força vital sendo desperdiçada.

Berkana (Bercana) - O vidoeiroPosição normal: Nascimento de um bebê ou nova idéia e amadurecimento.
Invertida: Confusão. Desânimo, separações e carências.

Ehwaz (Éuaz) - O cavalo
Posição normal: Movimento, mudanças, progresso e lealdade.
Invertida: Saber esperar, evitar ação e mudanças.

Mannaz (Mánaz) - O homem Posição normal: Integração, confiança e clareza interior.
Invertida: Falta de fé, bloqueios e inimigos ocultos.

Laguz (Lagús) - A águaPosição normal: Fluidez das emoções, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Pensamentos confusos, enganos e fracassos.

Ingwaz (Inguáz) - A Deusa Freya
Posição normal: Realização de um sonho, nascimento, amor e sexualidade.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Dagaz (Dagaz) - O dia
Posição normal: Prosperidade, mudanças e transformações positivas.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Othila (Ocíla) - A herança
Posição normal: Sabedoria ancestral, propriedade, heranças e notícias de longe.
Invertida: Problemas com propriedade e heranças.



Referência bibliográfica:
A Magia das Runas - Ruth e Beatriz Adler 



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Celebrando Lughnasadh





Lughnasadh representa a paz entre a tribos para honrar a soberania da terra. A colheita é a realização máxima da longa viagem das sementes pelo solo e, que finalmente, conseguiram romper as barreiras da noite rumo à luz da superfície da Terra, agraciando-nos com seus frutos.

Para celebrarmos o Festival de Lughnasadh, sugerimos um ritual que poderá ser feito individualmente ou em grupo. Esta é uma sugestão baseada no Druidismo com ênfase no Reconstrucionismo Celta.

Arrume o local onde será realizado o ritual com espigas de milho e frutas da época. Você irá precisar também de três caldeirões, incensos, água, fósforos, uma vela vermelha, uma maçã, vinho tinto ou suco de frutas, grãos de milho ou sementes variadas, pão de cereais, feixe de trigo amarrado com uma fita vermelha e uma lança simbólica (uma pequena lança com ponta de metal). Lembrando que o milho é um alimento característico das Américas e, historicamente, não foi utilizado na época dos celtas.

Coloque os três caldeirões no centro do seu Bosque Sagrado. No caldeirão da esquerda coloque a água representando o Reino do Mar; no caldeirão do centro a vela vermelha, representando o Reino do Céu e no caldeirão da direita os grãos de milho representando o Reino da Terra. Faça a defumação, como de costume, circundando todo o ambiente, três vezes no sentido horário.

A seguir, entre em contato com os Três Reinos Celtas, dizendo:

"De Norte a Sul, de Leste a Oeste, iniciamos a jornada, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar. O Céu que está acima de nós, a chama da criação e a luz da inspiração. O Mar que está em torno de nós, a água sagrada que purifica o corpo e a alma. E a Terra que está sob nossos pés, a Árvore da Vida que nos sustenta entre os mundos. Celebramos as bênçãos da colheita através do Festival de Lughnasadh."

Iniciamos o ritual honrando a Mãe Terra, fazendo-lhe uma oferenda, que poderá ser um alimento, fruta, bebida, flores ou uma poesia. Coloque suas mãos no chão e diga:

Mãe Terra

"Mãe Terra, nós lhe honramos e agradecemos as bênçãos plenas das colheitas. Sem você, a vida não seria possível... Como filhos da Terra, que somos, aceitai a nossa oferta de gratidão."

Coloque sua oferenda num prato na frente dos caldeirões. Sugestão: maçã.

Declaração do Propósito

"Estamos reunidos no Bosque Sagrado para celebrar, através dos ritos de Lughnasadh, a primeira colheita, a vitória do crescimento da semente e promover encontros de paz. Agora é o início do período da maturação, quando a energia do Sol rende-se aos poderes da Terra, um momento de descanso e prazer, antes que o trabalho da colheita recomece. Honramos especialmente Lugh, o mestre da magia e de todos os ofícios, que desvia a seca e a tempestade, unindo-se à soberania da Terra e abençoando-nos para que possamos receber as recompensas e as riquezas deste ciclo."

Estabelecendo contato com o caldeirão do centro (Reino do Céu)

"Acendo o fogo sagrado de Lugh, mestre de todas as habilidades.
Senhor da Luz, protegei-nos com a lança da vitória, que nunca erra o alvo!"

Acenda a vela vermelha dentro do caldeirão e diga:

“Por Lugh, que o Fogo Sagrado queime dentro de nós!” Repetir 3 vezes.

Estabelecendo contato com o caldeirão da esquerda (Reino do Mar)

"Fonte Sagrada, corrente da vida que flui do rio até o mar.
Abençoai-nos nessa viagem que nos leva da escuridão à luz!"

Com o caldeirão da água, molhe os dedos e faça o símbolo do triskle ou de outro símbolo celta na testa. Em seguida, borrife água no solo e diga:

"Por Lugh, que as Águas Sagradas fluam de dentro de nós!" Repetir 3 vezes.

Estabelecendo contato com o caldeirão da direita (Reino da Terra)

"Árvore Sagrada, que das raízes profundas do solo se eleva ao céu",
Trazei a paz entre os povos, concedendo-nos as recompensas da terra!"

Eleve o caldeirão da terra com os grãos de milho até a altura da testa e diga:

“Por Lugh, que a Árvore Sagrada cresça dentro de nós!" Repetir 3 vezes.

Abrindo os Portais entre os Mundos

"Reunimo-nos no centro dos reinos da Terra, do Céu e do Mar, um local fora do tempo, onde os portões entre os mundos agora serão abertos. Manannán Mac Lir, Senhor do Portal, você que vai muito além das fronteiras do Bosque Sagrado, guie-nos por entre os caminhos da névoa de prata!"

Honrando as Três Famílias

"Neste altar consagrado honramos os Deuses, os antepassados e os espíritos da natureza, celebrando o tempo da paz com a chegada da primeira colheita. Fáilte... Sejam todos bem-vindos!"

Faça uma oferenda às Três Famílias. Sugestão: taça de vinho.

Invocação a Lugh e Taltiu

"Lugh, o vitorioso, nós adentramos o bosque sob o seu escudo,
Que possamos permanecer em paz, levando alegria entre os mundos.
Oferecemos este pão, para que a colheita possa florescer pela mão do lavrador."

Faça uma oferenda a Lugh. Coloque o pão de cereais na frente dos caldeirões.

"Lugh, do cavalo branco e das lâminas brilhantes, senhor de todas as habilidades,
Que possamos socorrer a terra, afastando a praga e o granizo, honrando a unidade.
No Bosque dos Velhos Caminhos, abençoai o coração dos que honram a Terra."

Faça uma oferenda a Taltiu, Deusa da abundância e da fartura, mãe adotiva de Lugh. Coloque o feixe de trigo, amarrado com uma fita vermelha, na frente dos caldeirões.

"Lugh, filho da Luz que veio do céu, mestre de todas as artes de um campeão.
Que possamos caminhar com sabedoria e coragem, com a lança de um guardião.
A força resplandecente que nos guia pela roda do tempo sem fim... Que assim seja!"

Pegue a lança de Lugh e passe-a nas chamas da vela, que está no caldeirão do céu e depois mergulhe na água do caldeirão do mar. Coloque a lança de Lugh na frente dos caldeirões.

Em seguida, faça uma pausa para a meditação e pense sobre as graças recebidas, aproveite e receba as bênçãos dos Deuses através da leitura dos oráculos. Sugestão: runas ou ogham.

Este é um ritual voltado, principalmente, ao sentimento de gratidão com tudo e com todos.

Agradecimentos e encerramento

Pelas bênçãos dos três reinos do Céu, da Terra e do Mar e pelas graças dos Caldeirões: da sabedoria, da abundância e do renascimento, nosso rito vamos encerrar, agradecendo a todos os que aqui participaram:

Que Lugh regresse em paz aos reinos feéricos!
Que por honra à Taltiu, a colheita seja farta... Regresse em paz!
Que as Três Famílias regressem em paz aos reinos feéricos!
Que por Manannán Mac Lir, as névoas se dissipem... Regresse em paz!
Que os Três Reinos regressem em paz aos reinos feéricos!
Como começamos, agora terminamos, agradecendo a Mãe Terra... Regresse em paz!

Declaro que os portões estão fechados e o ritual está encerrado... Slàn!

(Ritual baseado nos princípios da Ordem Druídica ADF - Árn Draíocht Féin - A Druid)

Extraído do livro Brumas do Tempo - Todos os direitos reservados.